



Na Delegacia de Polícia de Sapucaia do Sul foi registrada uma Ocorrência que João dos Santos, ás 23h 40min., no dia 26/06/2009, conforme a declarante: “...cometeu suicídio na escada de emergência do nosocômio utilizando um lençol. Sendo que o local foi desfeito pois havia sinais vitais e os médicos tentaram ressuscitar a vítima...”
Sidnei Bitencourt, que é cidadão, advogado e vereador em Sapucaia do Sul, expressou no Legislativo Municipal sua preocupação com os graves episódios, lembrando que os fatos ocorridos, levantaram suspeitas sobre o descaso com a saúde física e mental de pacientes internados naquela Casa de Saúde.
O Poder Legislativo da cidade aprovou por unanimidade o requerimento de autoria do vereador Sidnei, solicitando ao Dr. Cristiano Mourão, Promotor de Justiça de Sapucaia do Sul para que sejam tomadas as providências cabíveis com relação ao exposto acima, para que no futuro, outros pacientes não sejam encontrados mortos em circunstâncias idênticas ao interno João Alberto do Nascimento dos Santos que foi encontrado enforcado com um lençol amarrado ao pescoço.
Uma paciente idosa, também faleceu de forma suspeita no mesmo hospital. Conforme o Jornal Vale dos Sinos, edição de quinta-feira, dia 30/07/2009, página 20: “...Ontem, pelo menos um familiar da idosa de 72 anos – cuja Polícia suspeita que tenha sido assassinada dentro da UTI do hospital – depôs na 1ª DP.” O vereador solicitou ao Executivo Municipal todos documentos que comprovem o que realmente aconteceu com a idosa, de 72 anos, que segundo foi noticiado na imprensa, teria sido assassinada dentro da UTI do hospital sapucaiense.
Para finalizar Sidnei apresentou o caso da senhora Vivian da Silva, 21 anos, que deu entrada no Hospital Municipal Getúlio Vargas na sexta-feira, dia 10/07/2009, às 06h 30 min. para dar luz (parto normal) a um filho. A paciente alega que não recebeu assistência por parte dos funcionários, porque estava na hora da troca de plantão. Disse que o médico estava dormindo e depois que foi acordado, quando veio atender, estava com má vontade durante o atendimento.
Vivian elogiou o atendimento das enfermeiras que, na sala de parto, foram atenciosas. A gestante não gostou do atendimento da médica que realizou o parto "normal", que na opinião da paciente, possivelmente errou no procedimento:
“Ela nem falou comigo direito, só fez o serviço dela e mal feito”, e denunciou: “Peguei aquela médica que fez isso comigo, não sei o que era para ser... um parto normal ela me deixou assim. Simplesmente está fazendo eu usar esta bolsa que fica cheia de fezes por 45 dias... O meu intestino tem uma parte que fica para o lado de fora do meu corpo. Sem contar o vexame que eu passo quando tenho que sair pois fica um odor forte... Eu estou me sentindo um lixo horrível com esta bolsa com fezes do meu lado...”, para finalizar a paciente declarou: “ Não apareceu ninguém, fiquei sem saber o que fazer, como falei antes, estou toda perdida, desolada, dentro do hospital da minha própria cidade sem ter ajuda”, finalizou.
Segundo Vivian, sua mãe em conversa com o diretor do hospital ouviu ele dizer que não sabia de nada, demonstrando surpresa pelo ocorrido. Na mesma oportunidade a mãe da paciente denunciou ao diretor que não havia bolsa de colostomia e que algumas enfermeiras queriam colocar na sua filha uma bolsa reutilizada, remendada e suja.
Vivian disse que dentro do hospital Getúlio Vargas, a sua sensação de impotência era muito grande, que a situação do hospital é uma vergonha e que ele estava muito sujo.
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